Novo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea desvaloriza quebra de tradição
In "DN":
O recém-empossado chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) afirmou esta quarta-feira que o seu trabalho estará imune ao facto de ser obrigado a substituir gradualmente a sua equipa de generais nos próximos meses.
"Cada um é livre de escolher as suas opções", declarou o general José Pinheiro, após ser empossado pelo Presidente da República como CEMFA e depois de questionado sobre a permanência em funções dos generais mais antigos (contra o que era tradição no ramo). Porém, frisou o CEMFA, o importante é que "vamos trabalhar com uma equipa coesa, vamos trabalhar com pessoas que querem trabalhar. Não é uma preocupação minha e não me parece que seja uma preocupação dos oficiais generais da Força Aérea", adiantou.
Recorde-se que, na reunião do Conselho Superior da Força Aérea que apreciou a proposta de José Pinheiro (um dos tenentes-generais mais novos do ramo) para CEMFA, todos os membros validaram a escolha do Governo e, por unanimidade, disseram estar disponíveis para trabalhar com o sucessor do general Luís Araújo. Fontes do ramo ouvidas pelo DN manifestaram estranheza com essa situação, até porque a saída gradual de vários generais durante os próximos meses obrigará o CEMFA a fazer sucessivas remodelações na estrutura superior da Força Aérea.
Quanto às suas prioridades, José Pinheiro garantiu ter uma: "(...) gerir o ramo com eficiência, operar com segurança e tratar bem das pessoas."
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