sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Dubai - Hotel de luxo inaugurado com festa de 20 milhões de dólares

In "Sol":

hotel-dubai Ignorando completamente a crise económica mundial, o Dubai inaugurou na noite desta quinta-feira um novo hotel de luxo, construído numa ilha artificial, com uma festa extravagante que custou 20 milhões de dólares (16 milhões de euros)

Com direito a uma explosão colorida de fogo de artifício e a presença de estrelas como o actor Robert de Niro e o ex-jogador Michael Jordan, foi oficialmente inaugurado o resort de luxo que custou 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) e que abriu  as portas em Setembro passado.

hotel-dubai2O espectáculo de abertura foi comandado pela cantora australiana Kylie Milogue - a imprensa internacional avança que a cantora ganhou quatro milhões de dólares para actuar na festa.

Mais de duas mil personalidades foram convidadas pela sociedade Kerzner International, do magnata sul-africano Sol Kerzner, e pelo seu sócio local, a imobiliária Najeel, para a inauguração oficial do Atlantis, The Palm.

hotel-dubai3O Atlantis possui 1539 quartos distribuídos em duas torres. O luxo encontra-se em todos os detalhes e revela-se nos preços - as suites têm diárias de 35 mil dólares (28 mil euros). O resort tem 17 restaurantes, um spa e várias lojas.

O resort, construído sobre a maior ilha artificial - The Palm Jumeirah - possui um grande parque aquático, reunindo mais de 65 mil espécies.

Atlantis The Palm Hotel, Dubai:

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Sobre o Dubai:  The World - Dubai O Maior Empreendimento Imobiliário do Mundo:

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ministra não suspende mas simplifica avaliação dos professores

In "PUBLICO.PT":

Min-Edu O Governo decidiu hoje, em Conselho de Ministros extraordinário, incluir medidas de simplificação na avaliação dos professores para que o processo possa avançar este ano. Criticado pela oposição e pela maioria dos docentes o actual modelo vai avançar numa versão “simplex”, para tentar “reduzir a sobrecarga de trabalho” e a “excessiva burocracia” que tem levado ao braço-de-ferro com os sindicatos e com a classe.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, explicou, em conferência de imprensa, que depois de ter ouvido diversos peritos considerou desnecessário suspender a avaliação por ter “soluções para os problemas” apontados pelas escolas, que dividiu em três grandes áreas: avaliadores de áreas diferentes dos avaliados, burocracia e sobrecarga de trabalho.
Para solucionar o primeiro problema identificado pela tutela, a ministra garantiu que “todos os avaliados vão poder requerer um avaliador da sua área” durante o processo, em resposta às críticas que professores que se recusavam a ser avaliados por colegas de áreas disciplinares diferentes.
A excessiva burocracia - “que não faz sentido para avaliadores e avaliados” - apontada ao modelo pode ser resolvida, segundo Maria de Lurdes Rodrigues, através da simplificação de vários procedimentos, como as fichas de classificação e as reuniões, “sempre que haja acordo tácito entre avaliadores e avaliados”. Por outro lado, os resultados dos alunos não contarão para a avaliação dos professores, “por dificuldades técnicas e de concretização que exigem mais tempo para ser aplicada com confiança”.


Observação das aulas deixa de ser obrigatória


No caso da “sobrecarga de trabalho evidente”, de que a ministra destaca o número de reuniões para o preenchimento de fichas de registo e avaliação, a proposta da tutela passa pela simplificação do processo dos professores avaliadores. Assim, o número de aulas a observar passa de três para duas e esta “vertente científico-pedagócica do desempenho dos professores” deixa de ser obrigatória. No entanto, Maria de Lurdes Rodrigues salvaguardou que, ainda que a observação das aulas apenas se realize por solicitação dos professores, é indispensável “para a classificação de muito bom ou excelente”. O Ministério da Educação compromete-se, ainda, a compensar nos horários dos professores avaliadores o tempo dedicado à avaliação.
Por tudo isto, o Governo considera que “o trabalho deve prosseguir” e começará já amanhã a receber os parceiros nas negociações (Federação Nacional dos Professores e Federação Nacional do Ensino e Investigação, em separado), onde apresentará o conjunto de medidas agora aprovadas extraordinariamente. “A avaliação é hoje um adquirido em todas as escolas”, concluiu, a responsável que, contudo, reconheceu que se está numa fase “bastante diferente do processo que se iniciou em Janeiro”.
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, que acompanhou a ministra, afirmou, já na fase de perguntas, que “a convicção do Governo é que o processo ficará muito mais simples e certamente exequível”. De acordo com o representante do Executivo de José Sócrates estas alterações permitem prosseguir com um “processo de avaliação sério e em condições para distinguir o mérito e contribuir para a melhoria das escolas públicas”. A mesma fonte disse ainda que acredita que os professores vão compreender que estas alterações correspondem às suas principais reivindicações.
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, tinha hoje considerado, depois de ter recebido na sede nacional do partido a plataforma sindical de professores, que se do Conselho de Ministros extraordinário desta tarde não resultasse a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores ficaria "tudo mais ou menos na mesma". Também a Fenprof esperava que o modelo fosse suspenso sendo que, só neste caso, apresentaria uma solução transitória.
A reunião extraordinária foi hoje convocada pelo primeiro-ministro e anunciada pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, na conferência de imprensa do conselho de ministros semanal.

Ver:   Ministra anuncia simplificação do modelo de avaliação dos professores

Agora comem, calam... e pensem que podiam ter ganho tanto...

Ministra da Educação vai “zelar” para que professores não adiem avaliação dos alunos

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Há sargentos que se arrastam 14, 15 ou 16 anos no mesmo posto - Sargentos voltam aos protestos para exigir revisão na carreira

In "PUBLICO.PT":

“Há sargentos que se arrastam 14, 15 ou 16 anos no mesmo posto, sem perspectivas de progressão na carreira”, o que “não é certo”. O protesto é do presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), António Lima Coelho, que esteve hoje em frente ao Ministério da Defesa Nacional, acompanhado de perto de uma centena de colegas de profissão (à paisana), para exigir uma alteração na progressão da carreira.
Os sargentos queixam-se de passarem muitos anos no mesmo posto e pretendem que fique definido na lei os tempos máximos de permanência no mesmo posto, de forma a permitir uma progressão mais rápida na profissão. A “jornada” de protestos iniciada hoje, “Marcar o passo no posto, não! Primeiro-sargento, mais de cem mil horas”, vai ter “uma dimensão nacional”, garantiu Lima Coelho, já que é necessário chamar a atenção de um Governo que, “em termos de seriedade, deixa muito a desejar”. “Comparativamente aos governos anteriores, este assume uma postura de arrogância e teimosia”, acusou o primeiro-sargento.
Lembrando a garantia dada pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, de que as associações militares iriam ser ouvidas “no momento próprio”, Lima Coelho criticou o ministro por ainda não ter “tido tempo” para ouvir as associações, quando falta cerca de um mês e meio para a proposta de revisão das carreiras das Forças Armadas ser entregue. O presidente da ANS espera que “a audição prometida não seja apenas uma mera formalidade” e que as propostas das associações sejam consideradas no documento final, ao contrário do que aconteceu com as propostas de mudanças na saúde e nas reformas que, explica o sargento, “quando foram mostradas aos militares, já tinham sido aprovadas”.
Em sequência da divulgação da proposta de alteração da nova tabela remuneratória, Lima Coelho, questionado sobre as remunerações dos militares, fez questão de esclarecer que, “ao contrário do que se diz, poucos são os militares que ganham mais de 4 mil euros. Esses são uma franja mínima”. “A maioria dos sargentos" ganha entre “500 a dois mil euros".
Os militares, concentrados junto ao ministério de Defesa Nacional, exibiam bandeiras com o slogan do protesto, ao som de músicas de Zeca Afonso e da “revolução de Abril”, uma revolução que, fizeram questão de lembrar, “não tinha existido sem os militares”.

Ver:  TVI, Televisão Independente:

... Os militares têm perdido capacidade de poder de compra ao longo de mais de trinta anos, tudo porque a progressão da carreira militar quase não existe, é o que garante a Associação Nacional de Sargentos.

Uma situação que querem ver resolvida e querem que a concentração, desta quarta-feira, seja o pontapé de saída para não marcarem mais passo no mesmo posto, onde chegam a fazer mais de 100 mil horas. Já entregaram memorandos e pospostas na Assembleia da República, mas queixam-se de um muro de silêncio por parte do Governo e acusam-no de não cumprir a lei.

A saúde é também uma forte queixa dos militares, apesar do Governo já ter garantido que as comparticipações de Setembro já começaram a ser processadas. O descontentamento parece não ter fim à vista. Se depois desta manifestação não existir qualquer resposta do Ministério da Defesa vão existir formas de luta pelo país inteiro.

«Maiores de 50 são mercado importante a explorar»

In "IOL Diário":

«Os 50+ são um mercado importante a explorar». A ideia foi transmitida por Patrick Dixon, durante o «Seminário 50+... um segmento emergente» que decorreu, esta quarta-feira, em Lisboa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Estonian Spy Scandal Shakes NATO and EU

In "SPIEGEL ONLINE":

For years an Estonian government official has apparently been collecting the most intimate secrets of NATO and the EU -- and passing them on to the Russians. The case is a disaster for Brussels.

NATO headquarters in Brussels: The worst espionage scandal since the end of the Cold War. NATO headquarters in Brussels: The worst espionage scandal since the end of the Cold War.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Primeiro-ministro diz que está "atento aos anseios" dos militares

 

In "PUBLICO.PT":

O primeiro-ministro prometeu para breve a conclusão da reestruturação das Forças Armadas, um processo que garantiu não estar a ser imposto unilateralmente pelo Governo mas antes “partilhado” com os militares.
José Sócrates, que não se referiu especificamente às questões que têm motivado contestação entre os militares – caso das carreiras, remunerações e sistema de saúde –, falava na abertura solene do ano lectivo no Instituto de Estudos Superiores Militares, na presença dos generais Ramalho Eanes e Loureiro dos Santos, que recemente fez duras críticas ao executivo.
Na parte final da sua intervenção, José Sócrates referiu-se aos objectivos estratégicos da reforma e reestruturação das Forças Armadas, garantindo que “o Governo está como sempre atento aos anseios e expectativas legítimas” dos militares e “está consciente do muito que se lhes pede, tal como aos restantes portugueses”.
“Mas estou completamente confiante no cumprimento dessa missão, porque sei que ela se sustenta na vossa vontade, no espírito de servir, na consciência de que estamos irmanados nesse objectivo de interesse nacional, que é a implantação de um modelo actualizado e racional de Defesa Nacional e de organização das Forças Armadas”, disse, dirigindo-se directamente aos militares presentes na sessão.
Sócrates declarou depois que, ao longo dos últimos três anos e meio, contactou de perto com as Forças Armadas e que foi “tocado pelo seu sentido de dever e vontade de servir, pelo seu profissionalismo, prestígio e reconhecimento internacionais”.
“Por isso estou tão seguro que o programa de modernização não é expressão de algo unilateralmente pensado e muito menos imposto pelo Governo – quero deixar isso claro. Resulta antes de um projecto partilhado e integralmente assumido pelas Forças Armadas, da sua vontade de estar à altura dos novos tempos, da sua vontade de estar à altura das novas necessidades”, conclui.

Ver:   Anacronismos militares

ForumDefesa.com

Portugal acusado em Bruxelas de discriminar militares

Redução dos efectivos das Forças Armadas

Lista de Infra-estruturas militares à venda

Reestruturação de carreiras militares

Actualização em 18-11-2008:  Remuneração de militares definida até final do ano

domingo, 16 de novembro de 2008

Os Filhos da Solidão

In "TSF":

Todos os dias, sem excepção, são registadas queixas de idosos, vítimas de violência: filhos que batem nos pais, netos que agridem avós, idosos abandonados em hospitais, situações de negligência extrema, quase sempre vividas em silêncio e dor nos últimos anos de vida. Muitos acabam por procurar a saída no suicídio.
Os Filhos da Solidão é uma grande reportagem de Ana Catarina Santos com sonoplastia de Mésicles Helin.

Ouça AQUI a reportagem áudio
Veja também o video «Os Filhos da Solidão»

sábado, 15 de novembro de 2008

A participação de menores nas lutas políticas dos adultos

In "DN Online":

A participação de menores nas lutas políticas dos adultos nada tem de inocente. Os menores são influenciáveis e voluntariosos, logo são manipuláveis. Os menores podem fazer aquilo que os adultos, por razões tácticas, não podem fazer. Por exemplo, atirar ovos ou fechar escolas a cadeado. Os mecanismos pelos quais a manipulação ocorre também são conhecidos. Os protestos dos alunos, que emergiram um pouco por todo o País esta semana, resultam da imitação do comportamento dos adultos, do incitamento implícito dado pelos professores e da manipulação intencional exercida pelas juventudes partidárias que infiltram as associações de estudantes.

Ver: Educação

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O descontentamento militar

In "Do miradouro":

De Fernando Paula Vicente Maj-General da FAP:
O descontentamento das Forças Armadas, traduzido essencialmente em manifestações de rua e intervenções de carácter diverso na comunicação social, a que o País tem vindo a assistir nestes anos mais recentes,...

Ver artigo completo: http://domirante.blogspot.com/2008/11/o-descontentamento-militar.html

Presidente confia no Governo para resolver problemas de militares

In "PUBLICO.PT":

  O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou hoje que os militares são "um pilar fundamental" da democracia e afirmou a sua "confiança" no Governo para resolver "as preocupações" no sector.
"Tenho acompanhado a situação e sei muito bem que as chefias militares têm prestado atenção às preocupações (...) sei que o Governo está a estudar todas as soluções e estou confiante que haja uma solução para os problemas", afirmou o chefe de Estado aos jornalistas, no final da sessão solene de abertura do ano lectivo na Base Naval do Alfeite.
O descontentamento dos militares face à inoperância das chefias para resolver os problemas da classe tem aumentado de dia após dia. No entanto, apesar de existir há vários anos foi colocado na agenda mediática depois de, num artigo de opinião divulgado no PÚBLICO, a 25 de Outubro, Loureiro dos Santos, ex-Chefe de Estado Maior do Exército, ter denunciado aquilo que considerava serem “sinais preocupantes” entre os militares, que faziam lembrar o clima de descontentamento que originou, há 33 anos, o 25 de Novembro.
Já no início deste mês a Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) responsabilizou o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, pelo facto do protesto dos militares ter saído dos quartéis, a quem acusou de nunca ter respondido às inquietações dos militares.
O presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, Alpedrinha Pires, citado na altura pela TSF, rejeitou as críticas do ministro da Defesa, que lamentou na RTP o facto do descontentamento dos militares face à reforma do sector ter saltado para a praça pública sem que a questão lhe tivesse sido colocada
Na entrevista à RTP, Severiano Teixeira afirmou também não compreender os termos utilizados pelo general Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas Forças Armadas. Posteriormente, Loureiro dos Santos respondeu ao ministro, também na RTP, lamentando que Severiano Teixeira não tenha aproveitado esta oportunidade para responder às exigências dos militares.

domingo, 9 de novembro de 2008

Sistema de remunerações dos militares das Forças Armadas

In "Correio da Manhã":

Novo regime sobe salários até 70 euros

   min-defesa Ministério da Defesa está a negociar diploma com as chefias militares

 

O novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas, que o Ministério da Defesa enviou no final de Outubro para as chefias do Estado Maior-General e dos três ramos, irá implicar aumentos médios entre 15 e 70 euros nos vencimentos dos militares. Com este aumento, estima-se que as despesas com o pessoal sofra um acréscimo de cerca de dois milhões por ano.

O anteprojecto de diploma do novo regime remuneratório, a que o Correio da Manhã teve acesso, é concebido com base nos princípios consagrados na Lei 12-A/2008, que define e regula os vínculos, carreiras e remunerações na Administração Pública (AP). E prevê-se no Artigo 34º que 'a transição dos militares para as novas posições remuneratórias' se faça 'para a posição a que corresponda nível remuneratório igual ou imediatamente superior à remuneração-base e adicionais actualmente percebidos pelo militar'.

Na prática, apurou o CM, 'os militares das Forças Armadas vão ficar numa posição remuneratória e no índice remuneratório acima do actual escalão salarial.' Por isso, os aumentos salariais oscilarão entre os 15 euros e os 70 euros. Ao vencimento-base acrescem ainda os suplementos remuneratórios.

Para já, o Ministério de Severiano Teixeira deixa claro que 'com o novo regime remuneratório dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes de remunerações dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas'.

A par disso, o Ministério da Defesa tenciona, 'tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem no vencimento em função da avaliação do mérito individual'.

SARGENTOS E OFICIAIS VÃO A BRUXELAS

Tanto a Associação Nacional de Sargentos, liderada por Lima Coelho, quanto a Associação dos Oficiais das Forças Armadas vão estar presentes em Bruxelas, a partir de quarta-feira, no terceiro congresso do Euromil. A iniciativa, que se prolonga até ao final da semana, conta com 35 associações e sindicatos de 24 países. Os militares vão levar a Bruxelas os actuais problemas.

SUPLEMENTOS GERAM POLÉMICA ENTRE RAMOS

Os suplementos remuneratórios dos militares das Forças Armadas, como o Suplemento da Condição Militar e os subsídios de risco, estão excluídos do anteprojecto de diploma que aprova o novo regime. A par do sistema remuneratório, o Ministério da Defesa está a negociar também com Marinha, Exército e Força Aérea o novo regime de suplementos remuneratórios dos militares das Forças Armadas.

Para já, a proposta do Ministério de Severiano Teixeira está a gerar uma forte polémica do Exército e da Marinha com a Força Aérea, devido ao aumento previsto para o suplemento de serviço aéreo.

A ser aprovado como está, um tenente-coronel piloto no início do posto ganhará quase 6500 euros por mês, enquanto um oficial dos outros dois ramos com patente similar receberá perto de 2400, por exemplo. Também há subsídios de residência para quem viver a mais de trinta quilómetros do seu local de trabalho.

DESPESAS DE REPRESENTAÇÃO

O novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas prevê também uma actualização no abono mensal das despesas de representação, 'por se encontrar manifestamente desactualizado e desajustado face ao regime que vigora para os restantes trabalhadores que exercem funções públicas', lê-se no preâmbulo do anteprojecto de diploma.

Com esta actualização, segundo o Artigo 16º, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e os chefes dos Estado-Maior da Armada, do Exército e das Força Aérea passam a ter um subsídio mensal de despesas de representação correspondente a 35 por cento da remuneração-base. Ou seja, 1627 euros por mês.

SAIBA MAIS

ACTUALIZAÇÃO

Os salários dos militares estão abrangidos pela proposta do Governo de aumentar os vencimentos na Função Pública em 2,9 por cento.

2

milhões de euros é o aumento dos gastos com pessoal previsto em função da adaptação do salário-base à tabela remuneratória única na Função Pública.

40 000

é o número de efectivos na Marinha, no Exército e na Força Aérea.

EXIGÊNCIAS

Os militares têm reivindicado a equiparação aos salários dos corpos especiais na Função Pública, como diplomatas e dirigentes da Administração Pública. Segundo cálculos oficiais, esta reequiparação custaria 89 milhões por ano.

NOTAS

DESCONTENTE: LOUREIRO DOS SANTOS

O ex-chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Loureiro dos Santos, alertou na semana passada para situações de 'injustiça' entre militares, que poderiam até pôr em risco a Democracia.

DIPLOMA: CORRIGIR DISTORÇÕES

Outro dos objectivos do diploma passa por corrigir algumas 'distorções', nomeadamente a 'existência de sobreposições indiciárias dentro de cada categoria de posto'.

NOVA TABELA DOS MILITARES

Posições remuneratórias dos postos dos militares das Forças Armadas, respectivos níveis e salários em euros:

POSTOS - POSIÇÕES - NÍVEIS - SALÁRIO*

Almirante/general - 1.ª - 82 - 4651,44 euros

Vice-almirante/Tenente-general - 1.ª - 67** - 3879,06 euros

Vice-almirante/Tenente-general - 2.ª - 71 - 4085,03 euros

Contra-almirante/Major-general - 1.ª - 60 - 3518,62 euros

Contra-almirante/Major-general - 2.ª - 63 - 3673,10 euros

Brigadeiro-general - 1.ª - 57 - 3364,14 euros

Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 1.ª - 48 - 2900,72 euros

Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 2.ª - 51 - 3055,19 euros

Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 3.ª - 55 - 3261,16 euros

Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 1.ª - 41 - 2540,27 euros

Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 2.ª - 42 - 2591,76 euros

Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 3.ª - 44 - 2694,75 euros

Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 4.ª - 46 - 2797,73 euros

Capitão-tenente/Major - 1.ª - 36 - 2282,81 euros

Capitão-tenente/Major - 2.ª - 37 - 2334,30 euros

Capitão-tenente/Major - 3.ª - 39 - 2437,29 euros

Capitão-tenente/Major - 4.ª - 40 - 2488,78 euros

Primeiro-tenente/Capitão - 1.ª - 27 - 1819,38 euros

Primeiro-tenente/Capitão - 2.ª - 29 - 1922,37 euros

Primeiro-tenente/Capitão - 3.ª - 31 - 2025,35 euros

Primeiro-tenente/Capitão - 4.ª - 33 - 2128,34 euros

Primeiro-tenente/Capitão - 5.ª - 35 - 2231,32 euros

Segundo-tenente/Tenente - 1.ª - 21 - 1510,43 euros

Segundo-tenente/Tenente - 2.ª - 22 - 1561,92 euros

Segundo-tenente/Tenente - 3.ª - 24 - 1664,91 euros

Guarda-marinha/Subtenente/Alferes - 1.ª - 18 - 1355,96 euros

Guarda-marinha/Subtenente/Alferes - 2.ª - 19 - 1407,45 euros

Aspirante/Aspirante tirocinado - 1.ª - 8 - 837,60 euros

Sargento-mor - 1.ª - 29 - 1922,37 euros

Sargento-mor - 2.ª - 32 - 2076,84 euros

Sargento-chefe - 1.ª - 25 - 1716,40 euros

Sargento-chefe - 2.ª - 26 - 1767,89 euros

Sargento-chefe - 3.ª - 27 - 1819,38 euros

Sargento-ajudante - 1.ª - 21 - 1510,43 euros

Sargento-ajudante - 2.ª - 22 - 1561,92 euros

Sargento-ajudante - 3.ª - 23 - 1613,42 euros

Sargento-ajudante - 4.ª - 24 - 1664,91 euros

Primeiro-sargento - 1.ª - 17 - 1304,46 euros

Primeiro-sargento - 2.ª - 18 - 1355,96 euros

Primeiro-sargento - 3.ª - 19 - 1407,45 euros

Primeiro-sargento - 4.ª - 20 - 1458,94 euros

Segundo-sargento - 1.ª - 15 - 1201,48 euros

Segundo-sargento - 2.ª - 16 - 1252,97 euros

Subsargento/furriel - 1.ª - 9 - 892,53 euros

Subsargento/furriel - 2.ª - 10 - 944,02 euros

Subsargento/furriel - 3.ª - 11 - 995,51 euros

Segundo-subsargento/Segundo-furriel - 1.ª - 7 - 789,54 euros

Cabo-mor - 1.ª - 17 - 1304,46 euros

Cabo-mor - 2.ª - 18 - 1355,96 euros

Cabo-mor - 3.ª - 19 - 1407,45 euros

Cabo da Armada/cabo-de-secção - 1.ª - 13 - 1098,50 euros

Cabo da Armada/cabo-de-secção - 2.ª - 14 - 1149,99 euros

Cabo da Armada/cabo-de-secção - 3.ª - 15 - 1201,48 euros

Cabo da Armada/cabo-de-secção - 4.ª - 16 - 1252,97 euros

Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 1.ª - 8 - 837,60 euros

Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 2.ª - 9 - 892,53 euros

Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 3.ª - 10 - 944,02 euros

Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 4.ª - 11 - 995,51 euros

Segundo-marinheiro/Primeiro-cabo - 1.ª - 6 - 738,05 euros

Segundo-marinheiro/Primeiro-cabo - 2.ª - 7 - 789,54 euros

Primeiro-grumete/Segundo-cabo - 1.ª - 5 - 683,13 euros

Segundo-grumete/Soldado -  1.ª - 3 - 583,58 euros

Segundo-grumete/Soldado - 2.ª - 4 - 635,07 euros

*Salário base. A este acrescem os suplementos de condição militar e de risco.

** Cada posição remuneratória corresponde a cada um dos actuais escalões de salário-base

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Conheca um pouco a història das Enfermeiras Pàra-quedistas Portuguesas

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

“Os nossos filhos não lêem nada!”

In "Jornal da Madeira":

CRIE e RECRIE um CLIMA POSITIVO à volta da LEITURA. É muito importante isto que acabo de referir. Mostre aos seus filhos os benefícios da leitura, porque os torna mais sapientes, porque comunicamos mais fácilmente, porque somos mais apreciados, porque teremos mais facilidade na escola etc, etc.

Ver:  Quem não lê não escreve     e   POR QUE NÃO SE LÊ ?

e   Filhos que lêem:

Os especialistas estão de acordo numa coisa: as crianças que lêem têm muitas vantagens escolares e emocionais.

Chefes militares metidos num colete de forças

In "DN Online":

 Defesa. Polémica entrevista de Loureiro dos Santos à TSF foi há uma semana.

A polémica criada há uma semana pelas declarações do general Loureiro dos Santos, alertando o poder político para as consequências de não resolver os problemas existentes, fragilizou um pouco mais a posição dos chefes das Forças Armadas.
Esse entendimento é partilhado por diferentes fontes militares ouvidas pelo DN, tanto no activo como na reserva e reforma. As declarações feitas ontem à Lusa pelo presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço, reforçam essa percepção: as chefias "não fazem sentir as necessidades" dos militares à tutela e "têm uma atitude mais politicamente correcta do que outra coisa", os militares foram "habituados a que os chefes militares defendessem os interesses, quer da instituição quer dos militares enquanto cidadãos".
Subjacente a estas afirmações daquele capitão de Abril e de vários outros militares está o entendimento de que os chefes deveriam demitir-se, face ao silêncio do poder político, e que os escolhidos para os substituir rejeitassem o convite - criando um vazio que forçaria o Governo a resolver os problemas, a exemplo do que ocorreu em França há alguns anos.
A verdade é que a situação das chefias se assemelha a um colete de forças: por um lado, a resolução dos problemas é da responsabilidade exclusiva do poder político, por outro "não podem dizer aos seus homens o que fazem [para persuadir a tutela] porque, se o fizessem para todas as 'casernas', no minuto seguinte havia um jornalista a receber um email com essa informação e… lá estava o chefe à perna com o ministro", frisou um oficial na reserva.
Não se demitindo, resta aos chefes ouvir o ministro e o secretário de Estado da Defesa dizerem que desconhecem qualquer "mal-estar generalizado" nas fileiras - e assistir às sucessivas manifestações mais ou menos públicas de protesto das fileiras. "Cada vez que as associações adquirem protagonismo, é inevitável que passe a imagem que os chefes nada fazem", reconheceu aquele oficial, um dos que contesta a existência dessas estruturas representativas. Mas "a triste realidade é que a 'rua' tem força para lidar com estes políticos. E também se deve à 'rua' algumas medidas positivas para os militares que o poder político tomou, [sem as quais] estávamos bem pior".
Segundo o almirante Reis Rodrigues (reforma), "o Governo, na sua 'lógica' de olhar para os militares como funcionários públicos, parece não ver qualquer inconveniente nessas manifestações e nem sequer presta atenção a esses acontecimentos". Mas se o ministro da Defesa parece dar-lhe razão, ao dizer que desconhece o "mal-estar generalizado" nas fileiras, um general na reforma aponta "dois erros" à tutela: "Primeiro não ouvem os chefes, depois minam-nos ao responder aos gritos das associações e não através dos chefes, fartos de alertar o poder político" para resolver os problemas.
Face à ausência de respostas da tutela, há também quem veja, na repetida afirmação do ministro de que está "a trabalhar em conjunto com os chefes", uma "tentativa de os transformar no alvo do desagrado dos militares". Ora, a crítica crescente às chefias parece apoiar a teoria, sabendo-se que, em política, o que parece é.

Ver:  General Loureiro dos Santos alerta para desespero de militares

Defesa garante que Governo está a trabalhar para resolver preocupações dos militares 

e AOFA acusa Ministério de não cumprir "normativos legais" na revisão das carreiras:

"Os 180 dias dados pela Lei 12-A/2008 ao ministro da Defesa para dar corpo à legislação que enquadra as carreiras e sistema retributivo terminaram a 1 de Setembro, o que, para além de mais um incumprimento dos normativos legais - prática corrente no Ministério - indica que tem havido resistências institucionais a algumas das soluções", defendeu, em comunicado, o secretário-geral da Associação de Oficias das Forças Armadas (AOFA), capitão Sequeira Alves.

Lembrou ainda as competências das Associações Profissionais de Militares (APM), "consagradas na Lei Orgânica nº 3/2001, de 29 de Agosto", que consagram a integração das mesmas em grupos de trabalho para discutir matérias como "as carreiras, o sistema retributivo e o apoio social".

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

"A mudança chegou à América"

In "Jornal de Negócios":

"A mudança chegou à América". O novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou o seu discurso de vitória, em Chicago, perante milhares de pessoas. "Se há alguém que ainda se interroga sobre o poder da democracia, esta noite é a resposta", disse Obama.
"Neste momento, a mudança chegou à América", afirmou Barack Obama, que esta noite foi eleito presidente dos Estados Unidos.
Obama iniciou o seu discurso dizendo que esta noite é a prova do poder da democracia norte-americana. "Não somos uma colecção de indivíduos, somos e seremos sempre os Estados Unidos", disse.
A sua vitória é "a resposta para aqueles que há muitos anos aprenderam a ser cínicos e duvidaram de nós".
Obama deu os parabéns ao seu adversário, John McCain, que momentos antes tinha já reconhecido a derrota. "[McCain] fez muitos sacrifícios pela América e somos todos melhores pelos sacrifícios que ele fez. Dou-lhe os parabéns", afirmou o novo presidente norte-americano.
Obama agradeceu ainda ao seu vice-presidente, Joe Biden, e à sua mulher, Michelle Obama, "o amor da minha vida". Recordou a avó, falecida recentemente, e a família "que me fizeram o que sou hoje".
Esta vitória é vossa
"Nunca esquecerei que esta vitória realmente pertence a vocês", disse Obama aos milhares de pessoas presentes no Parque Grant em Chicago. "Nunca fui o candidato mais óbvio nestas eleições. A minha campanha foi feita pelo povo trabalhador que contribuiu com cinco e dez dólares", disse. "Esta vitória é vossa", reforçou Obama.
"E não o fizeram por mim. Fizeram-no porque reconhecem a tarefa que se avizinha", sublinhou. "Celebramos hoje mas temos muito trabalho à nossa frente", reconheceu.
"A estrada é longa, e podemos não conseguir num ano ou num mandato, mas vamos lá chegar", garantiu, enquanto os presentes no Parque Grant começavam a gritar "Yes, we can".
Obama pede ajuda aos norte-americanos
"Vou pedir que me ajudem a reconstruir este país peça por peça", apelou Obama, numa altura em que o país atravessa uma grave crise financeira e económica. "Temos a oportunidade de mudar e para isso é necessário um novo espírito de sacrifício, em que cada um decide ajudar", sublinhou.
"Nasceu um novo estilo de liderança no mundo. A luz deste país vem da nossa democracia e idealismo. O que já conseguimos dá-nos esperança de conseguir mais", concluiu.

 

President »

364

Obama

64,248,093

 

 

270 to Win

Votes

162

McCain

56,635,424

Updated 6-11-2008

Referencias: http://www.nytimes.com/

e Election Results 2008

e Election Center 2008

e Obama victory sparks cheers around the globe

e Obama encarna mudança em vitória histórica nos EUA

e Hispânicos ajudaram Obama a vencer em estados-chave

e Time for a change

e Barack Obama prepares to make first senior appointments 

e OBAMA'S HISTORIC ELECTION VICTORY: The Resurrection of the American Dream

e Obama Awakens a New America

Presidente Obama!

e Homens de Clinton entre os candidatos para a Administração Obama

Discurso completo de Obama depois da vitória  "Olá, Chicago"

e Obama: Victory Speech

e A FAMILY FEST IN KENYA: Obama's Granny Celebrates Victory 

Actualização 6-11-2008:   Barack Obama

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sonho Americano (American Dream)

"O sonho americano é o sonho de uma terra em que a vida seja melhor e mais rica e mais completa para todos, com oportunidades para cada um segundo a sua capacidade e realizações. É um sonho que as classes altas da Europa têm dificuldade em interpretar adequadamente, e muitos de nós sentimos cansaço e desconfiança em relação a ele. Não é apenas um sonho de automóveis e salários altos, mas o sonho de uma ordem social na qual cada homem e cada mulher  possam atingir o mais elevado estatuto de que sejam inatamente capazes, e ser geralmente reconhecidos pelo que são, independentemente das circunstancias fortuitas de nascimento ou posição." - James Tuslow Adams

Ver: Sonho Americano

e American Dream

e What is the American Dream?

e How does one achieve the American Dream? 

e American way of life

Automóveis a diesel vencem híbridos

In "Expresso":

Estudo do Instituto Superior Técnico conclui que carros a gasóleo são mais 'verdes' no consumo e nas emissões.

É uma autêntica surpresa, mas os números não enganam: em termos globais, os carros a diesel consomem menos energia e têm menos emissões de dióxido de carbono (CO2) que os híbridos (gasolina/motor eléctrico). E os híbridos estão apenas ligeiramente abaixo dos carros a gasolina nos dois indicadores.
A conclusão consta de um estudo do Departamento de Transportes, Energia e Ambiente do Instituto Superior Técnico (IST) sobre a avaliação energética e ambiental de veículos ligeiros em ciclo de vida total. Este ciclo inclui o fabrico, desmantelamento e reciclagem do automóvel; o consumo de energia na produção e distribuição do combustível desde o poço de petróleo até ao depósito; e o consumo de energia entre o depósito do automóvel, o motor e as rodas.
Tiago Farias, coordenador deste departamento único no país, que investiga em simultâneo a energia e o ambiente nos transportes portugueses, desmistifica de certo modo as conclusões inéditas do estudo: "O conceito de híbrido é excelente, porque a alteração do fluxo energético é a primeira revolução no automóvel em 100 anos, mas temos de reconhecer que o resultado prático actual não é brilhante".

A bateria que alimenta o motor eléctrico do híbrido é carregada quase sempre quando este circula no modo a gasolina. A excepção dá-se quando o sistema de recuperação de energia das travagens funciona, "mas a sua contribuição é muito modesta".

Automóveis a diesel vencem híbridos 
TOYOTA PRIUS 1.5 HYBRID. É o melhor classificado na categoria Compactos do Top Ten da Quercus, produzido para o site da EDP
Preço: 26.830 euros (29.704 euros na versão High Pack)
Comparação: Ford Focus 1.6, Audi 3 1.9, VW Golf 1.9, Mazda 3 1.6, Honda Civic 1.4i, Seat Leon 1.9, Mercedes A160, Hyundai i30 1.6 e BMW 118d
Consumo: 4,3 litros por 100 km Emissões de CO2 104 g/km

TOYOTA PRIUS 1.5 HYBRID. É o melhor classificado na categoria Compactos do Top Ten da Quercus, produzido para o site da EDP Preço: 26.830 euros (29.704 euros na versão High Pack) Comparação: Ford Focus 1.6, Audi 3 1.9, VW Golf 1.9, Mazda 3 1.6, Honda Civic 1.4i, Seat Leon 1.9, Mercedes A160, Hyundai i30 1.6 e BMW 118d Consumo: 4,3 litros por 100 km Emissões de CO2 104 g/km

Em todo o caso, "o híbrido é um grande passo, é uma etapa de transição necessária para chegarmos ao carro eléctrico, ao chamado "plug-in"" (com tomada eléctrica para carregamento da bateria). Tiago Farias sublinha também que "a tecnologia híbrida está ainda numa fase de demonstração e só deixará esta fase quando o consumidor entrar num concessionário e puder escolher, em qualquer marca e modelo de automóvel comum, entre as opções gasolina, diesel ou híbrido, tal como hoje já acontece na Suécia com os carros a etanol".
A verdade é que, na cabeça da maioria dos automobilistas portugueses, havia a ideia de que os híbridos seriam a alternativa mais limpa e menos 'energívora' num planeta a braços com o aquecimento global e o desafio energético. Mas a realidade parece mais complexa.

Francisco Ferreira tem dúvidas em relação às conclusões do estudo do IST, argumentando que "as estimativas mais conhecidas quanto ao consumo de combustível dizem que os híbridos têm uma vantagem de 20% em relação aos carros a gasolina e andam a par nos carros a diesel". Em todo o caso, o dirigente da Quercus salienta que os números do IST "reforçam uma ideia consensual: os híbridos a diesel vão ter uma clara vantagem em relação aos modelos convencionais, quando forem lançados no mercado em 2010".
O líder ambientalista reconhece que "nos últimos anos todos os modelos convencionais têm reduzido as emissões de CO2 e mesmo o consumo de combustível". Mas recorda que as contas feitas pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) sobre o ciclo de vida dos automóveis híbridos concluem que, "ao fim de três anos de utilização, a uma média de 15 mil km percorridos por ano, o volume de emissões evitadas equivale a 40 mil km, comparando com um modelo convencional".

Automóveis a diesel vencem híbridos LEXUS GS 450h (hybridmotor). É o pior classificado na categoria Classe Média Superior do Top Ten da Quercus
Preço: 68.876 euros (82.066 euros na versão High)
Comparação: BMW 520d, 520i, 523i, 525i, 530i e 535d; e Volvo V70 D5, V70 2.0 D e S80 D5
Consumo: 7,9 litros por 100 km
Emissões de CO2: 185 g/km

LEXUS GS 450h (hybridmotor). É o pior classificado na categoria Classe Média Superior do Top Ten da Quercus Preço: 68.876 euros (82.066 euros na versão High) Comparação: BMW 520d, 520i, 523i, 525i, 530i e 535d; e Volvo V70 D5, V70 2.0 D e S80 D5 Consumo: 7,9 litros por 100 km Emissões de CO2: 185 g/km

O estudo do IST analisou seis ciclos de velocidade mas destacou nas suas conclusões o ciclo Cascais-Lisboa. Ao todo, foram comparados os ciclos de vida total de automóveis de passageiros convencionais a diesel e a gasolina com híbridos, eléctricos e a hidrogénio, e ainda com automóveis convencionais flexifuel (a gasolina e etanol, ou a gasóleo e biodiesel). No conjunto, são 32 situações diferentes, que abrangem até carros que não estão à venda no mercado português (os que usam etanol) e outros que, mesmo no mercado mundial, só existem em pequenas séries (os eléctricos) ou em protótipo (os que consomem hidrogénio). Escolhemos as seis situações mais importantes, onde o vencedor no consumo de energia e nas emissões de CO2 é, sem dúvida, o carro eléctrico.
Nos carros do futuro, a alternativa a hidrogénio tem duas situações com um impacto muito diferente: o hidrogénio produzido através do gás natural, mais amigo do ambiente, e o obtido por electrólise (decomposição da água), que é, para já, um verdadeiro desastre ambiental.

Veja infografia animada sobre carros que consomem menos combustível

A alternativa ao petróleo

LISBOA

DIÓXIDO DE CARBONO

Crise não reduz emissões

Apesar do consumo de gasolina em Portugal ter caído 6,4% e o de gasóleo ter subido apenas 0,9% entre Janeiro e Julho, o total de emissões de dióxido carbono (CO2) dos combustíveis rodoviários reduziu-se apenas em cerca de 0,93%, "o que significa que o impacto da crise nas emissões é irrelevante", afirma Francisco Ferreira ao Expresso.

O dirigente da Quercus fez as contas mas este resultado, que pode parecer surpreendente, deve-se a duas razões: "O gasóleo tem um peso em toneladas três vezes superior à gasolina consumida no nosso país e, por outro lado, emite mais CO2 por litro".

Esta constatação vem, de certo modo, reforçar o alerta dado pelo Parlamento Europeu (PE), que numa resolução aprovada na semana passada avisava que os objectivos da UE em matéria de clima para depois de 2012, quando terminar o Protocolo de Quioto, "não devem ser postos em causa pela actual crise financeira internacional". O PE instava ainda a UE a manter "as metas ambiciosas de 20% de energias renováveis no consumo final dos Estados-membros e de 10% de fontes renováveis no sector dos transportes até 2020".

Se na área financeira a crise é evidente, nos combustíveis o contexto internacional tem mudado rapidamente. Os preços do petróleo já rodam os 60 dólares, quando em Julho ultrapassavam os 140, e os preços da gasolina e gasóleo em Portugal baixaram mais uma vez (3 e 2 cêntimos, respectivamente, na Galp).

Quanto ao CO2, é de recordar que a Associação de Construtores Europeus de Automóveis se comprometeu a baixar as emissões no consumo dos motores para 140 g/km em 2008 (menos 25% que em 1995), e quer atingir os 120 g/km em 2012.

VIAGEM CASCAIS-LISBOA

  • Distância percorrida: 33,4 km
  • Percurso: do centro de Cascais ao centro de Lisboa (IST, junto à Alameda Afonso Henriques), passando pela A5
  • Tempo: 50 minutos e 22 segundos
  • Velocidade máxima: 119 km/h
  • Velocidade média: 40 km/h
  • Tempo ao "ralenti": 8 minutos e 32 segundos
  • Número de paragens: 25
  • Foram usados simuladores para os consumos de energia e para as emissões de CO2 de cada tipo de veículo...
  • ... e a mesma unidade de medida em todos os consumos

METAS EUROPEIAS

120gramas de emissões de CO2 por km é o objectivo da Associação de Construtores Europeus de Automóveis para 2012

140g/km é o compromisso dessa associação para 2008

5,75%de biocombustíveis incorporados nos combustíveis fósseis consumidos nos Vinte e Sete é a meta da UE para 2010

Texto publicado na edição do Expresso de 1 de Novembro de 2008

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ENERGIA (Produção e distribuição):

Diesel - É o mais eficiente no uso da energia (224MJ/km) e o menos poluente em emissões de CO2 (19g/km)

Hidrogénio de electrólise - É menos eficiente (3950MJ/km) e o mais poluente (227g/km)

 

ENERGIA (Consumo):

Eléctrico - É o mais eficiente no uso da energia (568MJ/km) e não emite CO2

Gasolina - É o menos eficiente (2244MJ/km) e o mais poluente (163g/km)

 

Automovel (Fabrico, desmantelamento e reciclagem dos materiais):

Gasolina - É menos eficiente no uso da energia (455MJ/km) e menos poluente em emissões de CO2 (33g/km)

Eléctrico - É menos eficiente (744MJ/km) e o mais poluente (68,2g/km)

(Fonte: IST)

( 1 litro de gasolina = 31,8MJ, 1 litro de gasóleo = 36MJ, 1kw/h = 3,6MJ,

1000w = 1,36CV)

Referencia: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/441645

sábado, 1 de novembro de 2008

Bradley effect vs polling bias

In "O Insurgente":

A haver uma surpresa nas eleições americanas, discutir-se-á ad nauseam sobre o efeito Bradley.

 
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