Dieta Mediterrânica
Dieta mediterrânica como património da humanidade:
Um grupo de peritos de Espanha e Itália defendeu esta semana, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que a dieta mediterrânica deve ser considerada Património Cultural da Humanidade.
Durante uma audiência pública, o director do Instituto Agronómico Mediterrâneo de Bari (Itália), Cosimo Lacirignola, explicou «a importância cultural numa dieta que ao longo dos séculos tem enriquecido o seu legado, mantendo a originalidade».Na década de 90 constatou-se que a população da bacia do mediterrâneo tinha uma incidência de doenças cardiovasculares, doenças degenerativas e cancro significativamente inferior à dos habitantes dos restantes paísesdesenvolvidos. De entre todos os países mediterrânicos era na ilha de Creta que a população apresentava os melhores indicadores de saúde.
O facto chamou a atenção dos investigadores.
Veio a demonstrar-se que o factor determinante para esta menor incidência de doenças crónicas e degenerativas era a alimentação tradicional da bacia do Mediterrâneo com especial destaque para a Ilha de Creta.
A Dieta Mediterrânica e a alimentação portuguesa:
Dieta mediterrânica: características a preservar
A dieta mediterrânica contém uma quantidade importante de antioxidantes, nomeadamente vitaminas E e C.
Os produtos agrícolas da dieta mediterrânica são indispensáveis. Regulam o funcionamento do intestino e são bons fornecedores de vitamina C.
Nove características comuns nas dietas dos países mediterrânicos que pode e deve preservar:
- Abundância em alimentos de proveniência vegetal (batatas, cereais, legumes, hortaliças, frutos secos e frescos). A farinha de trigo, usada na confecção de massas e de pão, tem constituído a base da alimentação destes povos. Ainda hoje, as populações do sul do nosso país, além de comerem o pão como acompanhamento, utilizam-no em muitos pratos da culinária regional (açordas, migas, sopas, ensopados...).
- Os alimentos eram comidos frescos, da época e da região, sem qualquer processamento químico. Os produtos hortofrutícolas eram muito importantes. Os legumes, as hortaliças, as ervas aromáticas, as frutas frescas, muito ricos em vitaminas, minerais e enzimas antioxidantes, e os frutos secos, ricos em ácidos gordos polinsaturados eram consumidos com regularidade.
- O consumo de margarina e manteiga era quase nula, sendo o azeite a principal gordura.
- O consumo de queijo e iogurtes era baixo.
- O consumo moderado de peixe, aves de capoeira e ovos - raramente se consumia mais de dois ovos por semana. Mesmo assim, era o peixe a principal fonte de proteínas na alimentação dos povos da orla mediterrânica, nomeadamente, a sardinha, a cavala e, mais tarde, o bacalhau seco.
- A principal sobremesa era a fruta fresca.
- O consumo de carne vermelha era muito limitado (só em épocas festivas).
- O consumo de água (75% do nosso corpo é constituído por água).
- O consumo moderado de vinho; a pele da uva contém substâncias anticancerígenas e a grainha da uva é muito rica em antocianinas (compostos químicos com propriedades antioxidantes superiores às vitaminas). As populações que bebem vinho com regularidade em quantidades moderadas, apresentam um menor risco de terem doenças cardíacas.
Ver: http://www.alimentacaosaudavel.org/Artigo-dieta-mediterranica.html
e http://dieta-mediterranica.blogspot.com/
e http://www.gastroalgarve.com/dieta/expresso1.htm
e http://www.gastroalgarve.com/dieta/expresso2.htm
e http://www.gastroalgarve.com/dieta/expresso3.htm
e http://www.vivasaudavel.eu/gca/index.php?id=266
e http://www.vivasaudavel.eu/gca/index.php?id=271
e http://vivasaudavel.eu/gca/index.php?id=273
e http://medicinageral.wordpress.com/category/dieta-mediterranica/
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