Activação do Aeródromo de Manobra Nº 3 em Porto Santo
In "FAP":
Foi activado no passado dia 25 de Novembro, data em que celebra o Dia da Unidade, o Aeródromo de Manobra Nº3, em Porto Santo, Madeira.
O evento iniciou-se com a Cerimónia Militar, presidida por Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, que contou com a presença das mais altas chefias do Ramo e das autoridades locais.
Seguiu-se uma visita à exposição temática sobre operações de Busca e Salvamento, e uma demonstração da Equipa Cinotécnica da Unidade, com os cães militares.
Os convidados tiveram ainda oportunidade de visitar a exposição estática das aeronaves da Força Aérea e a partir das 16H00 o Aeródromo abriu as portas à população local e foram proporcionados, aos alunos dos estabelecimentos de ensino de Porto Santo, baptismos de voo no helicóptero EH101 MERLIN.
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Unidade do Porto Santo terá capacidade autónoma:
A Unidade do Aeródromo de Manobra do Porto Santo (AM3) está, desde ontem, “baptizada” com o seu novo nome, numa cerimónia presidida pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, que descerrou a placa identificativa do novo estatuto do ex-destacamento da Força Aérea na ilha dourada. O responsável também investiu Joaquim Ferreira como comandante daquela unidade, dando continuidade ao trabalho até então desenvolvido no destacamento.
À margem do programa comemorativo, o general Luís Araújo disse aos jornalistas que o destacamento do Porto Santo era «um filho da Força Aérea» que ainda não tinha nome. «Esta cerimónia simples mas de elevado significado dá nome a um dos nossos filhos que passou a ser o Aeródromo de Manobra nº 3, portanto, é uma unidade da Força Aérea, uma plataforma de projecção de poder aéreo e assim irá crescer e continuar a sua missão».
Explicando que a missão mantém-se a mesma, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea falou dos meios aéreos existentes, nomeadamente os helicópteros EH101 e o aviocar. Está prevista, para o primeiro semestre de 2010, a chegada do C295.
Reconhecendo que o AM3, que conta com 15 militares e cerca de trinta funcionários civis em serviço, carece de várias infra-estruturas, o general Luís Araújo divulgou que, no próximo ano, serão criadas infra-estruturas necessárias, estando no topo das prioridades «uma parada, porque não há quartéis sem paradas e isto é um quartel». Seguir-se-á a infra-estruturação ao nível de alojamentos para oficiais, sargentos e praças, que serão também dotados de cozinhas e zonas de alimentação. «Depois, vamos continuar a investir de acordo com os recursos disponíveis, mas vamos criar uma capacidade autónoma no Aeródromo de Manobras nº 3», assegurou o militar. «Os investimentos serão os necessários, de acordo com o erário público e o orçamento que nos vai ser dado para 2010. Será faseado, porque não se pode fazer tudo de uma vez».
Por outro lado, o general Luís Araújo lembrou que termina o seu mandato no próximo dia 18 de Dezembro e, caso venha a assumir nova missão, admitiu que «gostava muito que o Dia da Força Aérea em 2010 fosse na Madeira», uma decisão que será tomada, caso continue a desempenhar as No que se refere à vinda de uma ou mais parelhas de F-16 para a Madeira, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea lembrou que esse projecto faz parte dos planos da instituição militar. «A Madeira é parte do território nacional, somos responsáveis pela vigilância e controlo do espaço aéreo na abrangência do território nacional e faz parte dos planos ter uma parelha de F-16 na Madeira quando o radar estiver pronto, e também nos Açores, em tempo necessário, sempre numa perspectiva não de permanência mas de destacamento. Quando for necessário, iremos fazê-lo, para treinarmos e exercitarmos as nossas capacidades e, se houver alguma ameaça, temos de estar preparados para a enfrentar».
Saliente-se que a cerimónia ontem realizada na Unidade do Porto Santo, que contou com a presença do secretário regional dos Recursos Humanos em representação do Governo Regional e do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, incluiu no seu programa uma visita à exposição temática sobre operações de Busca e Salvamento e a demonstração da Equipa Cinotécnica da Unidade, com os cães militares. Após a despedida do responsável máximo pela Força Aérea portuguesa e da saída no avião militar do Porto Santo para a Madeira dos convidados e comunicação Social, o AM3 pertenceu aos alunos da Escola do Porto Santo. A eles, foi-lhes propiciado baptismos de voo no helicóptero Eh101 Merlin.
Joaquim Ferreira aponta desafios
No seu discurso alusivo ao Dia da Unidade do AM3, o primeiro que proferiu na qualidade de comandante deste organismo (apesar de ter sido o responsável pelo ex-destacamento do Porto Santo), o comandante Joaquim Ferreira expôs os desafios que se colocam, «a curto prazo», àquela infra-estrutura, com o seu novo estatuto. Assim, o coronel apontou a «necessidade de serem efectuados pequenos ajustes nos módulos de pessoal visto que passarão a ser executadas a nível local um conjunto de tarefas de âmbito logístico-administrativo, até à data realizadas por outras unidades da Força Aérea.
Na nova realidade, é ainda exigida uma solução para «a problemática do alojamento, da assistência sanitária, da alimentação e do transporte, de e para o continente, do pessoal colocado no AM3», realçou ainda. «Estes são, em termos globais, os desafios que a curto prazo se colocam ao eficiente funcionamento do AM3», resumiu o coronel na cerimónia que contou com representantes do ramo da Força Aérea, Exército, Marinha, das Polícias e membros do Governo Regional.
O coronel Joaquim Ferreira fez ainda um balanço do trabalho desenvolvido nos últimos tempos, destacando a componente da segurança em terra e segurança interna, com a concretização «do indispensável sistema de combate a incêndios na área do combustíveis, onde se encontram armazenados cerca de seis mil metros cúbicos de hidrocarbonetos, efectivação de vários simulacros de incidentes nas vertentes da prevenção de acidentes e de segurança interna. Na componente operacional, destacou o apoio continuado às aeronaves estacionadas e de todas as que transitaram no aeródromo e ainda a participação nos exercícios de âmbito internacional MORSA e na iniciativa 5+5.
Aviões F-16 podem chegar com o radar:
O centro de operações da Força Aérea Portuguesa, no Porto Santo, agora com a nova designação de Aeródromo de Manobra nº 3, foi ontem inaugurado, numa cerimónia que contou com a presença do Chefe-do-Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, entre outras entidade regionais e locais, civis e militares.
Um acto simbólico, que visa essencialmente enaltecer e prestar uma justa homenagem pelo desempenho da Força Aérea na Região, nas missões de busca e salvamento, nas evacuações de doentes ou feridos entre ilhas, figurando no mapa das bases militares mais importantes do país.
O general Luís de Araújo, disse que os aviões F-16 virão para a Madeira "quando for necessário e adequado". "Está nos nossos planos, quando for necessário e adequado, fazer destacamento de F-16, uma ou duas parelhas, para fazer vigilância e controlo do espaço aéreo desta parte integrante do território nacional quando o radar estiver pronto", disse o Chefe-do-Estado-Maior da Força Aérea, à margem da cerimónia de constituição oficial do Aeródromo da Madeira n.º 3, sedeado na ilha do Porto Santo.
O destacamento da Força Aérea Portuguesa na ilha do Porto Santo, criado há 25 anos, passou a designar-se Unidade AM3: "esta Unidade é da Força Aérea há muito tempo mas não tinha designação, é uma cerimónia simples que dá nome a um dos nossos "filhos", realçou Luís de Araújo.
O general adiantou que está também nos projectos futuros instalar um quartel com parada, alojamentos para oficiais, sargentos e praças e cozinha naquela unidade que presentemente tem 15 militares e uma vintena de funcionários.
O comandante da base, o coronel Joaquim Ferreira, um dos homenageados do dia, lançou alguns reparos aos ajustes nos módulos de pessoal, "visto que passarão a ser executadas a nível local um conjunto de tarefas de âmbito logístico-administrativo, até então realizadas por outras unidades". Focou a necessidade de ser encontrada uma solução para a problemática do alojamento, assistência sanitária, alimentação e do transporte, de e para o continente, do pessoal colocado no Porto Santo.
Baptismos de voo cativaram 'miúdos'
Para muitos foi a primeira e talvez única experiência, a bordo do um helicóptero da Força aérea. As cerimónias incluíram, já na parte da tarde, um baptismo de voo para os alunos do ensino primário e secundário da ilha. Foram cerca de 160, as crianças, jovens e alguns professores, que puderam desfrutar de uma vista invulgar sobre o Porto Santo, num voo que teve a duração de sensivelmente 8 minutos. No final, era bem visível no semblante dos que passaram por esta invulgar experiência, uma elevada dose de adrenalina. Muitos não se importavam de repetir a 'dose'.