sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Missão portuguesa parte para o Haiti

In "Correio da Manhã":

ca967162-b341-4feb-88dd-fecb0766bf67_738D42D9-134C-4FBE-A85A-DA00E83FDC20_EF0ADD99-F316-46B0-933D-C7195746CD3E_img_detalhe_noticia_pt_1 O avião C-130, responsável pelo transporte da missão portuguesa, com cerca de 30 elementos auxílio às vítimas do terramoto no Haiti descolou pouco depois das 17h00 do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, rumo a Barbados, nas Caraíbas.

A Cruz Vermelha afiançou que a catástrofe humanitária provocada pelo sismo de terça-feira está a  mobilizar forte auxílio a nível internacional.

O voo da Força Aérea, inicialmente previsto para quinta-feira, e diversas vezes adiado esta sexta-feira, não vai directamente para o local da catástrofe, efectuando uma escala em Cabo Verde e uma outra em Barbados, onde irá esperar autorização para viajar para o Haiti.

A missão portuguesa é composta por um grupo do Instituto  Nacional de Emergência Médica (INEM), para a área de emergência médica e  acções de socorrismo e de pequena cirurgia, da Força Especial de Bombeiros  para a montagem, organização e funcionamento do campo, uma representante  do Instituto de Medicina Legal para aspectos relacionados com a medicina  forense, e ainda cinco membros da AMI.

A resposta portuguesa à catástrofe, que se traduz para já nesta missão que deverá prolongar-se por pelo menos sete dias, decorre da activação do  mecanismo europeu de protecção civil, por sua vez solicitado pelas autoridades do Haiti, afirmou o general Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

De acordo com o general, a tarefa portuguesa imediata é montar um campo para os desalojados.

'A missão desta força portuguesa é montar um campo de desalojados para  alojamento de emergência e temporário e assegurar que o campo tem capacidade de resposta médica, prestação de primeiros socorros e algumas  acções de pequena cirurgia', referiu.

O apoio às vitimas deverá decorrer até 22 de Janeiro, sendo possível que o campo continue depois a ser utilizado, sob gestão da AMI.

BÜNDCHEN E MADONNA SOLIDÁRIAS COM VÍTIMAS

A top model Gisele Bündchen doou um milhão e meio de dólares (aproximadamente um milhão de euros) para apoiar o financiamento das vítimas do terremoto.

Também Madonna anunciou na sua página oficial da internet a doação de 250 mil dólares (173 mil euros), incentivando todas as pessoas a seguirem o seu exemplo de ajudar os mais necessitados.

“Todas as minhas orações estão com o povo haitiano. Nem consigo imaginar o sofrimento que eles estão a sofrer”, salientou a ‘rainha do Pop’.

Actualização:

Avião C130 da Força Aérea regressa a Lisboa devido a avaria num motor:

Uma avaria num motor obrigou hoje o avião da missão humanitária portuguesa para o Haiti a regressar a Lisboa, onde deverá aterrar pelas 23h00 no Aeroporto de Figo Maduro, informou fonte da Força Aérea.

A "avaria mecânica não muito grave num dos motores" do C-130 Hércules levou a que o piloto, "por precaução", optasse por fazer regressar a aeronave a Lisboa, de onde tinha descolado às 17:20, referiu o tenente-coronel Paulo Gonçalves, das Relações Públicas da Força Aérea Portuguesa.

"Trata-se de um simples problema, um dos motores não estava a ter o rendimento desejável para um voo de muito longo curso", disse, acrescentando que a avaria não podia ser reparada em Cabo Verde ou em Barbados, onde o avião iria fazer escala antes de aterrar no aeroporto da capital haitiana, Port-au-Prince.

A fonte não esclareceu quando é que a aeronave estará novamente em condições de voar.

No C-130 seguiam técnicos da Protecção Civil, bombeiros, médicos da AMI e do INEM e alguns jornalistas, incluindo dois da Lusa.

O Haiti foi atingido na terça-feira por um violento sismo, que provocou milhares de mortos e desaparecidos

Ver:

Haiti: Sismo foi 35 vezes mais forte do que bomba de Hiroshima:

Londres, 14 Jan (Lusa) - O sismo de 7 graus na escala de Richter que abalou o Haiti na terça-feira foi 35 vezes mais forte do que a bomba atómica lançada sobre Hiroshima no final da II Grande Guerra Mundial.

A afirmação é de Roger Searle, professor de Geofísica na Universidade de Durham, no Reino Unido, que comparou a energia libertada pelo sismo à explosão de meio milhão de toneladas de TNT.

Searle assinalou ainda que, apesar da magnitude do sismo, "a energia libertada foi uma centésima parte da do sismo que assolou Aceh, na Indonésia, em 2004".

 

60 segundos com impacto de 30 bombas atómicas

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Abalo 35 vezes mais forte do que bomba de Hiroshima:

O sismo de 7 graus na escala de Richter que abalou o Haiti na terça-feira foi 35 vezes mais forte do que a bomba atómica lançada sobre Hiroshima no final da II Grande Guerra Mundial.

A afirmação é de Roger Searle, professor de Geofísica na Universidade de Durham, no Reino Unido, que comparou a energia libertada pelo sismo à explosão de meio milhão de toneladas de TNT.

Searle assinalou ainda que, apesar da magnitude do sismo, "a energia libertada foi uma centésima parte da do sismo que assolou Aceh, na Indonésia, em 2004".

Pode prever-se um sismo?

O geofísico explicou à agência espanhola Efe que, "embora não seja possível prever a data de ocorrência de um sismo, pode saber-se onde vai ter lugar, já que a maioria se produz na junção das placas tectónicas".

"Ali, onde se encontram as placas tectónicas, cria-se uma complexa rede de falhas que permite prever qual se vai mover primeiro", explicou Searle.

De acordo com o Serviço Geológico Britânico, embora há 250 anos não se registasse um terramoto no Haiti, "sob o território há uma rede de falhas, que o tornam susceptível", sustentou ainda.

Problemas que Haiti enfrenta

Searle assinalou que todos os anos ocorrem, no mundo, 50 sismos com a mesma magnitude do que o que assolou o Haiti, embora não causem um tão elevado grau de destruição e morte por terem lugar longe de zonas densamente povoadas ou em lugares próximos às placas tectónicas, onde a construção é mais sólida, como no Japão ou na Califórnia (EUA).

O investigador considerou que a reconstrução de infra-estruturas como estradas, o abastecimento de água e energia, o restabelecimento das comunicações e a construção de hospitais são alguns dos "grandes problemas" com que o Haiti agora se depara.

 

Actualização 16-01-2010:

Avaria faz avião voltar para trás

Avaria no C-130 não põe em causa missão portuguesa ao Haiti

C-130 já retomou o caminho rumo ao Haiti:

A missão retomou a rota do Haiti este sábado, depois de resolvido o problema.

Violência domina Port-au-Prince

Olhos que sorriem no caos

Olhos que sorriem no meio do caos

Portugueses evacuados do Haiti querem regressar ao Algarve

Actualização:

Hillary Clinton visita Haiti

Haiti: Novo balanço dá conta de 200 mil mortos

Sismo no Haiti (TVI 24 Jornal Manhã 18JAN09):

Haiti: Ban Ki-moon pede mais polícias e militares

«Devemos ajudar o Haiti e não tentar ocupá-lo»

Haiti: portugueses já deram 250 mil euros à Cruz Vermelha

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