terça-feira, 29 de dezembro de 2009

'Peter' é o melhor bar do mundo para navegadores

In "DN":

O Peter - Café Sport, na Horta, Faial, foi eleito o melhor bar do mundo para navegadores, numa competição que pretende criar uma rede de pontos de referência para os marinheiros nas suas viagens pelo mundo.

Nesta primeira edição, o 'Peter' - como é vulgarmente conhecido - conquistou o primeiro lugar, deixando em segundo o Royal Hong Kong Yacht Club, enquanto a terceira posição foi conquistada pelo IYAC, em Newport, EUA.

    Na lista dos 10 melhores bares do mundo para navegadores encontram-se ainda locais em St. Barts, nas Ilhas Virgens Britânicas e nas Bermudas.

    O 'Peter' é uma referência para os velejadores de todo o mundo, que fazem deste bar um ponto de encontro e de troca de mensagens nas suas viagens.

    O bar está localizado nas imediações da Marina do Faial, a quarta mais visitada do mundo por embarcações de navegação ao largo, que recebe anualmente cerca de 1.200 embarcações.

A localização desta marina, com 300 pontos de amarração, oferece abrigo contra ventos de todas as direcções, o que a torna uma escala quase obrigatória para os veleiros que viajam entre as Caraíbas e o Mediterrâneo.

O concurso do melhor bar do mundo para navegadores, que se realizou pela primeira vez, é uma iniciativa da Wight Vodka, que já anunciou a intenção de passar a realizar esta iniciativa todos os anos, com o objectivo de definir pontos de referência para os navegadores que cruzam os mares do planeta.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Orçamento do estado para Defesa em 2010 vai aumentar

In "DN":

As reformas aprovadas no final da legislatura anterior na área das Forças Armadas, em especial na rubrica do pessoal, vai implicar um acréscimo na casa dos 100 milhões de euros num orçamento militar que foi superior aos 2200 milhões de euros em 2009. Outra área que será reforçada é a  das missões no estrangeiro, dadas as novas obrigações no Afeganistão.

As Forças Armadas vão ter "algum aumento" nas verbas do Orçamento de Estado (OE) para 2010, em resultado das reformas aprovadas no Verão e para sustentar as missões no estrangeiro, confirmou o DN junto de diferentes fontes.

Esta matéria foi já objecto de uma reunião do ministro da Defesa com os quatro chefes militares no passado dia 9 deste mês, em que Augusto Santos Silva lhes apresentou "os grandes números" e os deixou aparentemente satisfeitos, afirmou um oficial superior. Sobretudo quando os últimos anos lhes trouxeram cortes em linha com as restrições gerais.

Na base desse "ligeiro acréscimo" num orçamento superior a 2200 milhões de euros, apesar das restrições que se esperam já no OE2010 para controlar as contas públicas, estão essencialmente as reformas aprovadas no final da legislatura anterior em matéria de sistema retributivo: o aumento das despesas de representação de algumas funções de comando, o acréscimo no suplemento da condição militar e a colocação dos militares na grelha remuneratória da Função Pública.

Por si só, esta última medida não implicará quaisquer aumentos salariais. Porém, sempre que um militar for promovido, depois de ter "luz verde" dos ministros da Defesa e das Finanças, arrastará consigo a promoção automática de todos os militares mais antigos no mesmo posto - o que tem levado muitos responsáveis, nomeadamente as associações socioprofissionais, a sustentar que "ninguém sabe" o valor do envelope financeiro associado a essas novas regras.

Em termos de números, o único coincidente ouvido junto de várias fontes diz respeito "ao funcionamento" (leia-se, basicamente de pessoal) das Forças Armadas: "10%", que corresponderá, em números redondos, a cerca de 120 milhões de euros (tendo como referência os 1200 milhões orçamentados nessa área em 2009).

No caso das missões no estrangeiro, rubrica em que foram orçamentados 70 milhões de euros para 2009 (mais 12 milhões do que no ano anterior), o aumento não quantificado pelas fontes está relacionado com o aumento do contingente destacado no Afeganistão. Com praticamente uma centena e meia de soldados já em Cabul, Portugal vai enviar outra centena e meia - uma companhia de comandos e alguns controladores aéreos tácticos - em meados de Janeiro de 2010. Quanto à provável redução do contingente no Kosovo, no Outono, não terá ainda efeitos orçamentais significativos, já que será necessário financiar a retracção dessa força.

Por outro lado, a entrada ao serviço de novos sistemas de armas - submarinos, fragatas, viaturas blindadas - impõe novas exigências orçamentais, observou uma das fontes, dada a maior sofisticação tecnológica desses meios e a fase de sobreposição que existe sempre entre as missões a cargo dos equipamentos a substituir e as dos que começam a operar (como tem sido o caso dos aviões de transporte C295).

O aumento dos números no orçamento da Defesa também vai reflectir uma medida não aplicada nos anos anteriores: a obrigatoriedade dos ramos não suborçamentarem as verbas com pessoal, enfatizou uma das fontes políticas.

Quem vai sair a perder é o orçamento para os órgãos centrais do Ministério da Defesa, face à redução de cargos dirigentes e à reestruturação de serviços impostos pela recente reforma orgânica, assinalaram outras fontes.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Trailer do filme "Sexo e a Cidade 2"

O filme "Sexo e a Cidade 2" estreia em 2010:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Governo suspende corte das pensões militares

In "PUBLICO.PT":

288388 A nova equipa do Ministério da Defesa suspendeu um dos polémicos artigos do regime remuneratório dos militares – aprovado ainda pelo ex-titular da pasta, Nuno Severiano Teixeira – que previa um corte nas pensões dos efectivos. O objectivo é travar a saída de muitos militares que pediram para passar à reserva até ao final do ano, para evitarem a redução que entraria em vigor em Janeiro, noticia o “Diário de Notícias”.

Em causa está a aplicação do artigo 15º desse novo regime remuneratório dos militares e que deveria entrar em vigor já no próximo dia 1 de Janeiro. O artigo estabelecia que os militares na reserva só teriam direito ao suplemento da condição militar e aos subsídios de "perigosidade, insalubridade, risco e desgaste" se essas funções forem exercidas no último posto das respectivas carreiras.


Uma regra que provocaria uma grande redução dos suplementos, em especial para aqueles militares que, no fim de carreira, já não estão em condições de desempenhar as funções com mais exigência física. Além disso, o montante das remunerações na reserva seria reduzido pois os militares ficariam vinculados ao desempenho efectivo de funções e não à contagem de tempo.


Segundo o mesmo jornal, um despacho interpretativo do secretário de Estado Marcos Perestrello acaba com estas dúvidas, pelo menos até haver regulamentação, para que não se criem injustiças entre os que passam à reserva este ano ou nos seguintes.


O documento tinha sido aprovado a 20 de Agosto deste ano com a assinatura do primeiro-ministro e dos secretários de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel Augusto dos Santos, e da Defesa, João Mira Gomes, tendo sido promulgado pelo Presidente da República a 2 de Outubro e publicado a 14.

Ver:

Governo trava corte nas pensões militares:

Ministro da Defesa Augusto Santos Silva e o general Valenca Pint A nova equipa do ministério suspendeu um artigo do criticado regime remuneratório dos militares, aprovado pelo ex-ministro Severiano Teixeira. O objectivo é evitar a passagem à reserva, até ao final do ano, de muitos militares que trabalham em áreas operacionais. Os pedidos acumularam-se para evitar a redução das pensões, que entrava em vigor em Janeiro.

O Ministério da Defesa aprovou um despacho que deverá evitar a saída das fileiras, até ao próximo dia 31, de muitos militares que a requereram depois de aprovado o novo sistema retributivo, revelaram ontem fontes militares ao DN.

Em causa está a aplicação do artigo 15º desse novo regime remuneratório dos militares - entra em vigor no próximo dia 1 de Janeiro de 2010 - e que define a forma de cálculo da pensão dos militares na situação de reserva.

Na prática, o artigo tinha um efeito restritivo sobre essas pensões, estabelecendo que os militares na reserva só terão direito ao suplemento da condição militar e aos de "perigosidade, insalubridade, risco e desgaste" (que não estão regulamentados, frisou a Associação Nacional de Sargentos) se essas funções forem exercidas no último posto das respectivas carreiras.

Essa alínea, segundo as mesmas fontes, produz efeitos negativos a vários níveis. Primeiro, "provocará uma redução substancial" dos suplementos a receber, pois muitos desses especialistas (dada a dureza dessas funções) já não as desempenha no final da carreira - como é o caso dos pilotos-aviadores ou dos submarinistas. Depois, ao vinculá-los ao desempenho efectivo de funções e não à contagem de tempo (que podia ir até aos 40%), impede que um militar com 26 anos de serviço efectivo deixe as fileiras a receber suplementos correspondentes a 36 anos de tempo de serviço efectivamente contado - o que reduz o montante das remunerações na reserva. A opção alternativa é obrigar os militares a estar mesmo 36 anos em "exercício efectivo de funções", para receber o total desses suplementos.

Segundo fontes militares, o despacho interpretativo do secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, elimina as dúvidas existentes nas fileiras, ao suspender a aplicação daquele artigo - pelo menos até que esteja regulamentado, mantendo em vigor a interpretação actual. Tal poderá ocorrer com a publicação do diploma sobre os referidos suplementos de risco ou perigosidade, entre outros, que ficou de fora do novo sistema remuneratório.

Na prática, a medida pode evitar também uma "situação de injustiça" entre os militares que passam à reserva até ao fim deste ano e os que o fizessem nos anos seguintes (a partir de 2010).

O Ministério da Defesa, contactado pelo DN, não respondeu até ao fecho da edição.

Já o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), coronel Alpedrinha Pires, reconheceu que a decisão do Ministério evitará que "sejam afectados os recursos humanos essenciais à operacionalidade" dos três ramos - que poderiam escassear, caso os pedidos de reforma fossem todos aprovados.

Submarinistas, mergulhadores ou controladores são algumas especialidades operacionais onde houve um número substancial de pedidos para sair entre militares a quem os ramos já não podiam impedir a passagem à reserva.

O novo regime remuneratório dos militares, publicado em Outubro, foi um diploma sistematicamente arrasado pelas associações militares e pelos próprios ramos das Forças Armadas.

Segundo as fontes do DN, o próprio chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) elaborou recentemente um "volumoso dossier" sobre o assunto para discussão com o novo ministro Augusto Santos Silva. A Associação Nacional de Sargentos, na recente audiência com o governante, entregou-lhe também um documento sobre o caso.

A indefinição criada foi tal que, num dos documentos internos da Armada, a que o DN teve acesso, se fez um apelo: "As respostas a obter em sede própria terão que ser necessariamente numa linguagem clara (evitando linguagem jurídica exotérica) e susceptível de ser devidamente compreendida por toda a guarnição, que obviamente não possui formação jurídica consentânea."

Marinha em risco de perder submarinistas

In "DN":

 Documento da Marinha indica que "um número significativo" dos 128 efectivos das guarnições do 'Barracuda' e do 'Tridente' quer sair até ao dia 31.

Os submarinistas da Armada são uma das especialidades onde "um número significativo" de militares "em situação de poderem passar à reserva", até ao fim do ano, "já manifestou a sua vontade de o fazer", diz um documento interno do ano a que o DN teve acesso.

"É importante referir que cerca de 100% das praças e sargentos e 70% dos oficiais veio forçada para a especialização de submarinos, apesar de todos os incentivos criados pela Marinha e que a maioria destes realizou longas comissões de embarque em condições penosas de insalubridade e de perigo", lê-se no texto. Note-se que a Armada tem, segundo dados oficiais, 128 militares submarinistas: 23 oficiais, 47 sargentos e 58 praças.

"É importante dar conhecimento superior que existe um sólido sentimento de injustiça, generalizado, nos submarinistas e mergulhadores contra um Estado que altera a relação entre deveres e recompensas, depois dos deveres já terem sido realizados e antes de se poderem usufruir plenamente das recompensas prometidas", ambiente que fomenta "uma degradação da motivação, coesão e disciplina" desses efectivos, alerta o mesmo documento.

Entre as razões de queixa dos submarinistas está a redução, de 40% para 15%, no diferencial do cálculo da contagem de tempo de serviço entre eles e os das restantes especialidades da Armada. Acresce que a recente imposição dos 36 anos de serviço e 55 anos de idade para passar à reserva fez com que esse aumento de tempo de serviço "deixasse de ter qualquer significado prático".

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sismo de 6.0 na escala de Richter sentido em Portugal

In "Económico":

A terra tremeu esta madrugada em Portugal. O sismo de magnitude 6 na escala de Richter foi sentido em todo o território, mas não causou danos.

O abalo, que durou dois minutos, aconteceu às 1h37, e teve o seu epicentro no mar, a 30 quilómetros de profundidade, a 185 quilómetros de Faro e a 265 quilómetros de Lisboa, segundo o 'site' de geofísica dos Estados Unidos (USGS - United States Geological Survey).

Entretanto o Instituto de Meteorologia registou mais 11 réplicas, mas todas de menor intensidade.

O ministro da Administração Interna esteve na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil para acompanhar a situação e já considerou que o sismo de hoje acabou por ser um bom teste para a prontidão da protecção civil.

"Podemos concluir que não há registo de danos pessoais nem de danos materiais. Podemos concluir que houve depois algumas réplicas de menor intensidade e que o sistema funcionou mais uma vez bem, com um volume de consultas muito significativo a seguir ao sismo, e com uma boa comunicação entre os responsáveis", afirmou Rui Pereira, citado pela RTP.

"Foi um teste mais uma vez para a prontidão da protecção civil e esperamos que todas as situação reais não passem de testes destes, que não haja danos a verificar nem a lamentar no futuro", acrescentou.

Ver:

Sismo de 6.0 na escala de Richter:

Sismo não causou vítimas nem danos estruturais:

sismo Desde o primeiro abalo, às 01h37, até à 16ª réplica do sismo ocorrido esta madrugada em Portugal continental, não há qualquer registo de vítimas ou danos estruturais, segundo o último balanço feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Com uma magnitude de 6.0 na escala de Richter, o abalo foi registado na rede sismológica dos Açores três minutos depois de ter ocorrido e sentido no sul de Espanha e ligeiramente em Madrid.

 

 

Foi classificado pelo presidente do Instituto Nacional de Meteorologia como o maior sismo registado desde 1969 em Portugal. Adérito Serrão sublinhou, em declarações à Lusa, que o abalo foi de “forte intensidade, mas não causou estragos, não danificou estruturas” nem causou vítimas.

Com a duração de alguns minutos, mas sentido apenas por alguns segundos por muitos portugueses, o sismo teve o epicentro no Oceano Atlântico, a 185 km de Faro e a Oeste de Gibraltar. O abalo foi sentido um pouco por todo o país, mas foi na região sul que foi registado com mais intensidade.

A Protecção Civil do Algarve avançou que recebeu dezenas de chamadas telefónicas e muitas pessoas com receio das réplicas do sismo foram para a rua. No Alentejo, o cenário repetiu-se, mas sem registo de quaisquer incidentes com gravidade. Em Lisboa e no Porto também houve relatos sobre o abalo, mas nenhum sobre a ocorrência de danos.


A Protecção Civil tem estado a monitorizar toda a informação e deverão ocorrer avaliações locais, na sequência de alertas das populações, das câmaras ou dos serviços municipais de protecção civil.


O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, deslocou-se entretanto às instalações da Protecção Civil, em Lisboa, para se “inteirar de todo o processo”.


O sismo foi ainda registado pela rede sismológica dos Açores três minutos depois de ter ocorrido, sem ter sido sentido pela população. Segundo o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos, foi assinalado naquele arquipélago às 00h40 locais (01h40 em Lisboa).


O abalo chegou a sentir-se em Espanha. Fonte do Instituto Geográfico Espanhol confirmou à Lusa que recebeu notificações de vários pontos do país de pessoas que confirmaram ter sentido o abalo, com maior intensidade no sul do país. Relatos de residentes na Andaluzia, sul do país, deram conta de terem sentido o abalo com “bastante força” no interior de edifícios, que em alguns casos chegaram a abanar durante alguns segundos.

 

Sismo desta madrugada foi o maior em 40 anos e já teve 16 réplicas

Abalo foi o maior sentido em Portugal nos últimos 40 anos

E se o sismo de ontem tivesse sido em terra?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Programa atrasado - Modernizar F-16 já custou 442 milhões

In "Correio da Manhã":

F-16 O programa de modernização dos caças F-16 está atrasado dois anos e só deverá estar concluído em Julho de 2013, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas. "Ao fim de oito anos, o programa de modificação dos F-16 absorveu mais de 442 milhões de euros, tendo sido entregues apenas 12 das 40 aeronaves previstas", diz o relatório de auditoria do TC.

Uma das razões para que travam a concretização deste programa está no forte atraso da entrega dos aviões por parte da empresa Indústria Aeronáutica de Portugal (OGMA), pelo que o TC defende o pagamento de compensações à Força Aérea.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Valença Pinto abre polémica com submarino

In "DN":

O principal chefe militar diz que só após a chegada do primeiro submarino, em Janeiro, "será procurada para eles a melhor aplicação". Políticos e militares ficaram perplexos e criticam o CEMGFA

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, lançou este fim-de-semana novas dúvidas sobre a utilidade do programa dos submarinos, onde Portugal investe mais de 1000 milhões de euros.

Questionado pela Antena 1 sobre "como é que vai ser rentabilizado o investimento feito" nessa arma, o general respondeu: "Quando os submarinos chegarem, à medida que forem chegando, certamente que será procurada para eles a melhor aplicação e a melhor rendibilização, no quadro das missões das Forças Armadas que estão consagradas desde 2005 e é aí que vamos encontrar...."

Interrompido pela entrevistadora - "Ainda não há missão conhecida para esse primeiro submarino [que chega dentro de um mês]?" -, o CEMGFA acrescentou: "Conhecem-se, em tese, as capacidades dos submarinos (...) e é nesse contexto que procuraremos a melhor aplicação desse novo recurso."

As declarações do general Valença Pinto - quando se ouvem vozes a advogar a venda dos sub ou mesmo a encontrar forma de cancelar o contrato - suscitaram grande surpresa junto das fontes políticas e militares ouvidas pelo DN.

O deputado João Rebelo (CDS), do partido cujo líder- Paulo Portas, como ministro da Defesa - assinou o programa de compra dos submarinos (2004), disse ter ficado "um bocado perplexo". "A capacidade submarina, para o Estado, está definida não só nas verbas para a adquirir como também nas missões em que vão ser usados", frisou.

"Quando [o CEMGFA] vem dizer que 'em tese são conhecidas as capacidades dos submarinos', não é em tese, mas na prática, porque as missões do passado [com os submarinos a abater] são as do futuro: garantir a soberania nos mares sob responsabilidade portuguesa e como meio de dissuasão contra tráficos ilícitos", adiantou. Acresce que "as declarações (...) põem em causa a decisão de fazer o concurso, lançado em 1998 e depois mantido por vários Governos".

Rui Fernandes, do PCP, disse esperar "que os submarinos sejam aplicados em missões de interesse público" - o argumento usado "para justificar a sua aquisição face ao seu enorme custo" - e deixou um recado: quem fala em "projectos que vão hipotecar as gerações futuras são os mesmos que decidiram comprar os submarinos cujo custo hipoteca [essas] gerações".

A nível militar, o espanto não foi menor. "Em tese?", interrogou-se um oficial, sob anonimato. "Em tese e na prática, qualquer chefe militar deve saber quais são as missões dos meios que vão ser recebidos", sustentou a fonte. "Quando chegarem? Mas já se sabe, desde que se compraram, para que servem. No mínimo, para substituir os que foram abatidos (um ainda funciona, sabe Deus como...)", adiantou.

O vice-almirante Reis Rodrigues disse ter a "certeza" que o CEMGFA "conhece os aspectos essenciais do emprego operacional de submarinos". Como tal, "imagino que não faltarão oportunidades, proximamente, para deixar o assunto esclarecido e todos perceberem, de forma simples, o contributo que esses meios darão em termos de segurança", sublinhou.

O general Loureiro dos Santos lembrou a posição de há anos sobre o tema: "Foi errada a prioridade atribuída à sua aquisição, em relação a outros equipamentos militares cuja necessidade é mais premente, no actual e previsível contexto estratégico do nosso país."

Para o general Eduardo Silvestre, um crítico de Valença Pinto, "é absolutamente inconcebível que o CEMGFA, responsável primeiro pelo emprego operacional das Forças Armadas, esteja a aguardar a chegada dos submarinos para 'procurar a melhor rendibilização e a melhor aplicação para eles'". Acresce que "dá claramente a entender (...) que não concorda com a aquisição dos submarinos".

Para o ministro Augusto Santos Silva, os submarinos são "uma capacidade de que a Marinha precisa para (...) desempenhar as funções que lhe estão cometidas".

 

Ver:

Um programa com muitas dúvidas

VALENÇA PINTO NÃO QUER SUBMARINOS

sábado, 5 de dezembro de 2009

Concerto integral de Alicia Keys

In "Alicia Keys Live! on YouTube":

Planes Nearly Collide Midair

In "Yahoo! News":

Pilots had to take sudden evasive action to avoid colliding.

36 Hours in South Beach, Fla.

In "NYTimes.com":

SOUTH BEACH gets a lot of abuse from residents. Too much cologne, critics say; too expensive, too crowded. But like other American meccas of decadence, SoBe still has an irresistible, democratic pull. For everyone from the pale Iowa retiree to the Bentley-driving rapper, it remains the place to strut shamelessly. And even jaded locals still indulge. They may not be taking photos. And perhaps they’ll be dressed a bit more causally, but bet on this: They’re checking in with the classics and keeping up with the latest trends like everyone else — except they don’t need to flaunt it.South-Beach

Ver:

Florida > Miami > 36 Hours in South Beach, Fla.

 
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