Sismo de 6.0 na escala de Richter sentido em Portugal
In "Económico":
A terra tremeu esta madrugada em Portugal. O sismo de magnitude 6 na escala de Richter foi sentido em todo o território, mas não causou danos.
O abalo, que durou dois minutos, aconteceu às 1h37, e teve o seu epicentro no mar, a 30 quilómetros de profundidade, a 185 quilómetros de Faro e a 265 quilómetros de Lisboa, segundo o 'site' de geofísica dos Estados Unidos (USGS - United States Geological Survey).
Entretanto o Instituto de Meteorologia registou mais 11 réplicas, mas todas de menor intensidade.
O ministro da Administração Interna esteve na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil para acompanhar a situação e já considerou que o sismo de hoje acabou por ser um bom teste para a prontidão da protecção civil.
"Podemos concluir que não há registo de danos pessoais nem de danos materiais. Podemos concluir que houve depois algumas réplicas de menor intensidade e que o sistema funcionou mais uma vez bem, com um volume de consultas muito significativo a seguir ao sismo, e com uma boa comunicação entre os responsáveis", afirmou Rui Pereira, citado pela RTP.
"Foi um teste mais uma vez para a prontidão da protecção civil e esperamos que todas as situação reais não passem de testes destes, que não haja danos a verificar nem a lamentar no futuro", acrescentou.
Ver:
Sismo de 6.0 na escala de Richter:
Sismo não causou vítimas nem danos estruturais:
Desde o primeiro abalo, às 01h37, até à 16ª réplica do sismo ocorrido esta madrugada em Portugal continental, não há qualquer registo de vítimas ou danos estruturais, segundo o último balanço feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Com uma magnitude de 6.0 na escala de Richter, o abalo foi registado na rede sismológica dos Açores três minutos depois de ter ocorrido e sentido no sul de Espanha e ligeiramente em Madrid.
Foi classificado pelo presidente do Instituto Nacional de Meteorologia como o maior sismo registado desde 1969 em Portugal. Adérito Serrão sublinhou, em declarações à Lusa, que o abalo foi de “forte intensidade, mas não causou estragos, não danificou estruturas” nem causou vítimas.
Com a duração de alguns minutos, mas sentido apenas por alguns segundos por muitos portugueses, o sismo teve o epicentro no Oceano Atlântico, a 185 km de Faro e a Oeste de Gibraltar. O abalo foi sentido um pouco por todo o país, mas foi na região sul que foi registado com mais intensidade.
A Protecção Civil do Algarve avançou que recebeu dezenas de chamadas telefónicas e muitas pessoas com receio das réplicas do sismo foram para a rua. No Alentejo, o cenário repetiu-se, mas sem registo de quaisquer incidentes com gravidade. Em Lisboa e no Porto também houve relatos sobre o abalo, mas nenhum sobre a ocorrência de danos.
A Protecção Civil tem estado a monitorizar toda a informação e deverão ocorrer avaliações locais, na sequência de alertas das populações, das câmaras ou dos serviços municipais de protecção civil.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, deslocou-se entretanto às instalações da Protecção Civil, em Lisboa, para se “inteirar de todo o processo”.
O sismo foi ainda registado pela rede sismológica dos Açores três minutos depois de ter ocorrido, sem ter sido sentido pela população. Segundo o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos, foi assinalado naquele arquipélago às 00h40 locais (01h40 em Lisboa).
O abalo chegou a sentir-se em Espanha. Fonte do Instituto Geográfico Espanhol confirmou à Lusa que recebeu notificações de vários pontos do país de pessoas que confirmaram ter sentido o abalo, com maior intensidade no sul do país. Relatos de residentes na Andaluzia, sul do país, deram conta de terem sentido o abalo com “bastante força” no interior de edifícios, que em alguns casos chegaram a abanar durante alguns segundos.
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