sexta-feira, 24 de julho de 2009

Redução de 1.300 militares irá "obrigatoriamente dificultar cumprimento de missões" - ANS

In "TVI24":

A Associação Nacional de Sargentos lamenta a redução anunciada das Forças Armadas em 1300 militares e considera que esta decisão, cujo diploma foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, irá condicionar a capacidade do cumprimento de missões.

«Quando se diz que vão ser reduzidos 1300 militares sem ter um mínimo de cautela em informar em que área, em que ramos, em que categorias, generaliza-se a preocupação nos lares portugueses», disse o presidente da ANS, António Lima Coelho, à agência Lusa. «Poderá o senhor ministro estar empenhado em querer dividendos eleitoralistas naquilo que o primeiro-ministro nos habituou de ataque desmedido à família militar, mas é um mau caminho».

a318 O responsável adiantou ainda: «Quando ouvimos o Chefe de Estado-Maior do Exército dizer que tem um défice de 1.200 militares, quando ouvimos o comandante operacional da Força Aérea dizer que tem dificuldades de pessoal, sabendo as dificuldades que existem na Armada não é difícil depreender que este tipo de reduções vai obrigatoriamente implicar mais dificuldades no cumprimento das missões».

 

 

 

Ver:

Governo corta 2600 militares - Reduzidas 1300 vagas nos quadros permanentes dos ramos

Ministro garante que redução de efectivos não afecta operacionalidade das Forças Armadas

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